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O princípio do início do fim da tecnologia Java

Dólar subindo e descendo, Trump fazendo cada vez mais caretas feias para o twitter, arrumando inimizades com advogados, e enquanto isto, do lado da tecnologia da informação, Java será pago. Isso mesmo. Em todos os lugares (ao menos no âmbito de tecnologia) já se falam a respeito da novidade da Oracle em licenciar a JVM para executar códigos java baseados na versão 11.

Quando o Java 8 foi lançado, já haviam comentários que as próximas licenças de Java poderiam se tornar pagas. E houve várias falhas de segurança tanto na Java 8 e nas versões sucessoras que mal foram lançadas, que se quiser visar segurança, a Oracle recomenda que o ideal é pular e seguir direto para a... 11? Que é a paga?


Todos os programadores na empresa estão apreensivos, todos, não há um que no almoço não se houve falar sobre isto, ou que o Java será pago, ou que tem outras soluções como OpenJDK, ou que irá usar TomEE como solução alternativa, mas a realidade é que todos estão é com receio do futuro da tecnologia.

O temor está em todos os programadores de Java, principalmente aqueles que só sabem Java e nada mais; que já procuram outras linguagens parecidas para aprender, ou estudar, e outros que são muito experientes, que simplesmente acreditam que ainda poderão ser requeridos pelas empresas quando muitos migrarem do Java para tecnologias alternativas.

Ouve-se falar entre programadores Java que o Google trará a solução com o Go, mas, esta tecnologia ainda é bem restrita ao ambiente cloud da própria Google, apesar de todo o código fonte do projeto estar disponível na internet, não é ainda um produto confiável capaz de ser usado em grandes empresas.

Acredita-se, entre analistas de negócios, relacionados a área de TI, que a novidade fará a empresa aderir ao modelo de licença, e toda sua diversidade middleware, como servidores e ambientes clusterizados com Weblogic e WebSphere, mas todos são unânimes em dizer, que, pode ser por até algum momento.

Veja bem, o Java surgiu nas empresas, para substituir o antigo método de construir aplicações sobre a plataforma .NET, muitas empresas deixaram esta tecnologia em pró de evoluir para uma tecnologia com adoção global de desenvolvedores, principalmente regida por grandes empresas, como a Oracle, pioneira em bancos de dados para grandes setores da indústria, e este porte, este peso, levou empresas de grande porte, adotarem o Java como linguagem multi-ambiente, multi-servidores, dependendo apenas da JVM e infraestrutura middleware.

Só que, com o advento da virtualização, pagamos cada vez mais licenças do que nunca, e, cada vez mais caras. Antes, era uma licença para o sistema operacional (Windows Server), mas agora, vemos uma infraestrutura Red Hat corporativa (com suporte completo, pago, que não é barato), camada de virtualização VMWare (pago também), licenças para aplicações de backup (Veritas NetBackup, como exemplo), aplicações de middleware (Weblogic/WebSphere), aplicações terceiras (SAP, OpenText, e etc.), além de pagar caro por inúmeras equipes, cada uma com super especialistas em cada um dos produtos.

A conta está gorda demais, e a Oracle quer vir e colocar a cereja neste bolo, que está pronta para desmoronar.

Solução de curto prazo, será manter as aplicações sem atualização, mantendo o legado em Java 6 e Java 7, e usando alternativas possíveis ao máximo, e a solução a médio prazo é aderir ao modelo de licenciamento para o Java 11, mas o que dizer ao longo prazo?

Acreditamos que ainda é o momento de estudar Java, se manter firme, mas também olhar e focar em alternativas para o futuro. Não vemos muito o Go da Google sendo o foco, mas talvez OpenJDK e alguma JVM baseada em um fork separado, possa sub-existir até algum grande processo da Oracle; o que pode colocar aplicações de grande porte em risco.

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