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O fim do Facebook

Ficar horas e horas na frente do computador, sem fazer nada, olhando o facebook, twitter, e etc. podem lhe trazer prazer, e/ou até mesmo este comportamento pode ser viciante, como já é conhecido por alguns cientistas pelo mundo, ao ponto de dizer que o vício por ler publicações tem efeitos viciantes semelhantes a vários outros tipos de drogas.



Mas temos muitas atividades que podemos fazer com o nosso computador dia após dia, itens produtivos, que podem lhe render muito mais que um novo emprego, destaque no setor, ou etc.

A tecnologia chegou para ficar, e estabelece-se a cada momento cada vez mais, e, a cada instante que inovações chegam, novas empresas atacam e vão avançando dia após dia buscando seus lucros, que é o principal método do capitalismo.

O capitalismo faz com que as empresas foquem no rendimento ao acionista, valorização das ações, aumento do lucro, e a tecnologia evolui junto neste aglomerado de ações.

Mas ao invés de realizar itens produtivos, como um site, canal no Youtube, blog, mesmo que seja apenas para aprender a escrever, você prefere ser um expectador que faz o facebook se tornar uma empresa enorme listada na Nasdaq, que em 2012 custava apenas US$ 22, e atualmente custa US$ 170, afinal, o produto do FB é você.

O site facebook simplesmente foi genial, surgiu em meio a época do Orkut, mas bem mais complexo, e comumente usado por pessoas intelectuais, que queriam apenas ficar longe de recados e fofocas, e compartilhar itens realmente com pessoas da família e semelhantes.

Hoje em dia, estes canais se tornaram pontos de lucratividade para inúmeras pessoas, principalmente artistas, de qualquer gênero, ao ponto de dar vontade de vomitar quando jovens entram no metrô e começam a cantar, e finalizam dizendo para seguir no insta ou face com determinado nome, ao invés de pedir alguns trocados para auxiliar nos estudos. O que todos querem é curtidas e seguidores. Apenas fama, uma fama digital, afinal, isto pode render muito mais que esmolas.

Os maiores ganhos na internet são relacionados a exposição escalonar pois se você tem um seguidor, muito provável terá este seguidor para sempre, e a cada novos inscritos, estes múltiplos seguem aumentando exponencialmente.

Mas uma hora isto tudo cansa, chega ao final, assim como vários outros sites que ficaram no legado de fofocas, intrigas, causas na justiça por causa de determinadas comunidades, e que fizeram o Google finalizar com as operações do Orkut, pois o lucro não compensa.

O facebook começa a trilhar os mesmos passos rumo ao fim, e não tem nada o que o fará continuar a existir, rumo a deteriorização do império com várias causas na justiça querendo isto, aquilo, imposições que fazem os desenvolvedores trabalharem contra o tempo para atender leis, ao invés de desenvolver e programar por simples prazer.

O prazer de manter o facebook, deve ainda existir na mão de alguns programadores, mas com certeza, não deve ser mais do próprio criador, que delega outras pessoas para manter a infraestrutura, códigos, entre outros.

Falhas de segurança ocorrem dia após dia, segundo após segundo, tanto na visualização simulada como se fosse outra pessoa, em meio a APIs de jogos, e a um enorme código fonte para centenas de recursos complexos de privacidade, e gerir itens enormes, com o menor prazo possível, significa que o código pode estar ficando cada vez mais complexo, mais lento, mais dependente de cada vez mais infraestrutura, e que por sua vez, começa a se tornar insustentável.

O futuro com certeza não está mais focado na centralização dos dados em uma única empresa, que é foco para manter, guardar, proteger, todos os dados dos usuários. A responsabilidade da privacidade, deveria ser dividida com os próprios usuários, e atualmente a única tecnologia capaz realmente de prover isto, é a tecnologia blockchain, e uma rede social pública e distribuída, de fato seria capaz de ter um novo patamar de elevação de complexibilidade, trazendo facebook a ser o antigo Orkut, e o novo a realizar a separação necessária para avançar.

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